terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Férias

Férias, férias, férias... quanto tempo eu não tirava férias?

Desde os meus 20 anos - quando comecei a estagiar - acho que não tirava férias de verdade. Estagiário na Defensoria Pública da União não tinha direito a férias, então foram 2 anos de trabalho ininterrupto (2004 a 2006). Em maio de 2006 meu contrato expirou e eu fiquei só com a faculade... "só":
Maio de 2006 foi quando começou a reta final pro último semestre da faculdade. Era época de monografia... e como eu havia passado de agosto de 2005 até então sem escrever nada, achei que também era época de começar a redigir a bendita.
Mergulhei no meu pequeno oceano particular de anotações feitas a lápis durante um semestre de leitura intensa na biblioteca da faculdade todos os dias antes de ir pro estágio e em menos de 3 semanas transformei folhas de caderno, notícias de jornal e meio quilo de opiniões em uma monografia de 56 laudas.
Feita a monografia, era hora de aprender aquilo tudo e me preparar pra apresentação e a arguição (que na época ainda tinha trema) que lhe seguiria. Tormento... além disso tinha que me preparar pra arguição oral da OAB no fim da facul e, salvo engano, ainda tinha o semestre final do Teachers Course do CCAA.
Ao final de julho isso tudo estava resolvido e no começo de agosto fui chamado para um Estágio na Prefeitura. Escapei do desemprego imediato (pós faculdade) e menos de duas semanas antes de colar grau estava estagiando novamente. Timing perfeito! Fiquei lá até setembro de 2007.

No fim de 2007, desempregado, não me restou opção a não ser retornar à menos humilhante condição de estudante. E lá fui eu fazer curso de 4 horas diárias pro concurso do TRT, nível superior no período da manhã.
Antes de terminar o curso, comecei na Femperj, em fevereiro de 2008... Mais um curso de 4 horas diárias com 1 ano de duração, no período noturno. Durante esse ano fiz ainda vários cursinhos preparatórios na parte da manhã... Técnico do TRT, Técnico da Jucerja... até que em setembro fui chamado pro meu trabalho atual. E agora em dezembro de 2009 tirei férias.

Tinha esquecido de como era bom poder assistir Chaves depois do almoço, poder me dedicar à banda em tempo integral (nas folgas do Travian)... o que, aliás, me lembra de anunciar aqui também o nosso show no Duelo de bandas Saloon79 (R. Pinheiro Guimarães, 79, Botafogo) dia 29/12/2009 às 22h.

Saldo das férias até o dia 15/12:
- Tiramos a banda do seu sono de mil anos e já temos show marcado.
- 2 músicas novas pro repertório próprio da Tesis
- Aprendi a fazer bolo de caneca
- Aprendemos a fazer brownie (queimou... mas todo mundo comeu assim mesmo)

***

Por que isso? Deu vontade de postar. É que eu tô dando uma pausa numa defesa em Auto de Infração lavrado por fiscal agropecuário. Super louco... e minha cabeça não está funcionando muito bem depois da caneca de café preto que eu tomei pra espantar o sono monstruoso.

sábado, 5 de dezembro de 2009

Pesadelo, música e bolo de caneca

MÚSICA

Estou mais uma vez entrando numa fase GRAM. Sim, Gram, aquela banda paulista que tocava "Você pode ir na janela" (a música do gatinho)... eles acabaram, mas deixaram de legado 2 discos fuderosos e únicos. Guitarras meio experimentais, criativas e bem tocadas, bateria e baixo casados à perfeição, boas letras, boas melodias e arranjos fodassos. Me pergunto como essa banda surgiu e como foi que acabou assim do nada?
Eles surgiram a partir de uma outra banda, uma Beatles cover. Isso justifica a experiência e qualdiade de alguns de seus músicos, mas não explica as composições e os arranjos incríveis que eles desenvolveram desde o primeiro CD. A banda já nasceu sofisticada... isso geralmente demora algum tempo pras bandas adquirirem, ainda que seja no underground, antes de estourarem (como a MarthaV, por exemplo, que antes de lançar seu primeiro CD já tava na estrada há muitos anos e pode lapidar sua música ao nível atual).
É uma pena que não deu pra ver o caminho que eles seguiriam...

***

PESADELO

Hoje à tarde eu me deitei na cama pra descansar e acabei dormindo. Sonhei que era o dia da nossa apresentação do Duelo de bandas do Saloon79, um festival de bandas independentes do qual a Tesis (banda de que eu faço parte) está participando.
Assistimos a primeira banda e depois subimos no palco pra tocar. Tudo preparado, ajeitei o pedestal do microfone pra apresentar a banda e olhei para a platéia: minha mãe, meu pai, karen e mais umas 3 crianças que estavam brincando de pique-pega...

"Boa noite... er... mãe, pai, vocês todos... nós somos a Tesis!"

Tocamos Larix Decidua. Tudo corre bem. Eu viro pra banda e pergunto: "Qual a segunda música?"
Caju me responde: "The way she walks"
Eu: "Hein?!"
Caju: The way she walks!!
Eu: Vamos tocar Todavia, a música em espanhol...
A banda toda: The way she walks!!
Eu: Humph... tá bom...

"A próxima música se chama The way she walks"

O Caju então me passa uma folha de papel com algo escrito: "Vim, vivi e revivi... blá blá blá"

Caju: Essa aí é a letra nova da música!
Eu: Hã?!
Caju: A letra nova, em português!
Eu: Mas... como é que eu vou cantar isso? Eu nunca vi essa letra! Vamos tocar Todavia!
A banda toda: Anda logo, canta assim mesmo!!
Eu: Ah, foda-se! (E começo a tocar Todavia)

"Fom, Fom, Fom!!" (O produtor da casa começa a tocar uma buzina)

"A banda Tesis está eliminada por divergências na apresentação!"

Arranco o mirofone do cabo e jogo no chão. A banda toda começa a desmontar o palco quase destruindo os equipamentos.
Corremos antes de sermos expulsos e do lado de fora o dia parece uma manhã feliz na terra do Tim Burton (cores vivas tipo a rua do Edward Mãos de Tesoura). Entramos no carro rindo e achando graça do fiasco do show.

***

BOLO DE CANECA

Fácil de fazer, rápido, gostoso e prático. Funciona de verdade (eu fiz hoje pra tirar a prova):

1 CANECA (que não derreta no microondas)
LEITE - 3 colheres de sopa
OLEO - 3 colheres de sopa
FARINHA DE TRIGO - 4 colheres de sopa (s/ fermento)
AÇÚCAR - 4 colheres de sopa
CHOCOLATE EM PÓ - 2 colheres de sopa
FERMENTO - 1 colher rasa
1 OVO (recomendo não colocar toda a clara... sei lá... vai por mim)

Mistura tudo na colher, até ficar uma massa uniforme.
Unte uma caneca com manteiga/margarina e polvilhe farinha de trigo
Jogue a massa na caneca (até a metade, pra não transbordar) e coloque no microondas por 3 minutos em potência máxima.
Ponto. Coma às colheradas!!!

http://www.youtube.com/watch?v=oLwODeS8Gks

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Top 20 melhores riffs de guitarra

Lista dos 25 melhores riffs de guitarra, de acordo com o Music Radar:

1 - "Voodoo child", Jimi Hendrix
2 - "Sweet child o' mine", Guns N' Roses
3 - "Whole lotta love", Led Zeppelin
4 - "Smoke on the water", Deep Purple
5 - "Layla", Derek and the Dominos
6 - "Back in black", AC/DC
7 - "Enter sandman", Metallica
8 - "Day tripper", The Beatles
9 - "Smells like Teen Spirit", Nirvana
10 - "(I can't get no) satisfaction", The Rolling Stones
11 - "Paranoid", Black Sabbath
12 - "Plug in baby", Muse
13 - "Ain't talkin' 'bout love", Van Halen
14 - "You really got me", The Kinks
15 - "Seven nation army", The White Stripes
16 - "Highway to hell", AC/DC
17 - "Heartbreaker", Led Zeppelin
18 - "Iron man", Black Sabbath
19 - "Black dog", Led Zeppelin
20 - "Beat it", Michael Jackson
21 - "Paperback writer", The Beatles
22 - "Purple haze", Jimi Hendrix
23 - "Whole lotta Rosie", AC/DC
24 - "Johnny B Goode", Chuck Berry
25 - "Sad but true", Metallica

***

Concorda com a lista? Eu pessoalmente achei que a lista foi razoavelmente boa, exceto por algumas escolhas pouco esforçadas.

Em que planeta que o riff de Voodoo Child supera o de Purple Haze (ambos do Hendrix)? O de Purple Haze é muito mais marcante!
Outra que eu achei péssima foi a de Smoke on the Water. O Deep Purple tem um riff muito mais legal (apesar de menos comentado): a introdução de BURN! Fodassa... literalmente incendeia o pavio da canção logo no seu início, até chegar na explosão do refrão!
Quanto às demais, não tenho muitas críticas... realmente são boas. Mas o riff do Muse bem que poderia ser a de "Stockholm Syndrome" (só não digo 'Time is Running Out', pq o mérito é todo do contrabaixo!).

E quanto ao Rock Nacional? Como seriam suas listas?

Pra mim um bom TOP 6 dos melhores riffs do rock nacional poderia ser:

1) Tempo Perdido (Legião Urbana)
2) Equalize (Pitty)
3) Dias de Luta (IRA!)
4) Para o bem de quem (Mariana Davies)
5) Ideologia (Cazuza)
6) Camila, Camila (Nenhum de Nós)

(Só pensei nesses... se eu lembrar de mais, tento fechar o top 10. Sugestões?)

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Cazuza

Uma psicóloga que assistiu ao filme do Cazuza escreveu um texto e o pôs pra circular sob o título "Cazuza, um idiota morto". Eu li o texto e achei um desrespeito, então fiquei com os dedos coçando pra retorquir. Intercalei meus comentários aos da autora e vou postá-los aqui, pra fomentar um pouco de reflexão nas cabecinhas desocupadas que porventura venham parar aqui.

'Fui ver o filme Cazuza há alguns dias e me deparei com uma coisa estarrecedora.. As pessoas estão cultivando ídolos errados... Como podemos cultivar um ídolo como Cazuza? Concordo que suas letras são muito tocantes, mas reverenciar um marginal como ele, é, no mínimo, inadmissível. Marginal, sim, pois Cazuza foi uma pessoa que viveu à margem da sociedade, pelo menos uma sociedade que tentamos construir (ao menos eu) com conceitos de certo e errado.

Pois bem, acho que a discussão aqui não se trata de Cazuza. Ele foi pego pra bode expiatório numa discussão sobre “o certo” e “o errado” segundo as opiniões pessoais da autora. Sim, opiniões pessoais, visto que “Certo” e “Errado”, assim taxativos, não são conceitos absolutos, mas opiniões pessoais baseadas na vivência, educação, meio social e até tradição religiosa de cada um. (Por isso o uso dos artigos definidos em “o certo” e “o errado”, visto que dizem respeito ao entendimento personalíssimo da autora, não a conceitos rígidos). Além disso, uma pessoa sozinha não constrói uma sociedade. Os conceitos genéricos (logo relativos) de uma sociedade resultam da conjugação dos sentimentos de cada um de seus membros a respeito deles... e, pelo visto, nem todos concordamos com a autora. Se discordar dos valores moralistas e preconceituosos da autora significa viver à margem da sociedade que ela tenta construir, então eu tenho orgulho de ser um deles.

“No filme, vi um rapaz mimado, filhinho de papai que nunca precisou trabalhar para conseguir nada, já tinha tudo nas mãos. A mãe vivia para satisfazer as suas vontades e loucuras. O pai preferiu se afastar das suas responsabilidades e deixou a vida correr solta. São esses pais que devemos ter como exemplo?”

Cazuza, como já sabemos, nasceu numa família com boa situação financeira. Algum demérito? Acho que não, afinal, é uma idéia razoavelmente aceita em nossa sociedade pessoas não devem ser julgadas por suas posses. Até aí Cazuza é inocente.
Quanto à criação recebida por Cazuza de seus pais, não podemos também culpá-lo. Poderíamos culpar seus pais, mas aí o texto desviaria do seu personagem central e o público perderia o interesse, até por que os pais de Cazuza não são ídolos populares, nem são tomados como referência de paternidade por ninguém que eu conheça. Cazuza era um jovem mimado? Provavelmente isso se deve a uma personalidade forte e à criação de seus pais, sendo um sintoma até bastante comum entre filhos únicos. Isso é desagradável, sim, mas seria suficiente para invalidar toda a obra de um artista?
Enfim, ainda que Cazuza fosse realmente o maior canalha de todos os tempos, pra dar inveja em Judas e Hitler, isso não afetaria de modo algum a sua arte. Afinal, se fossemos avaliar a arte sempre em função da vida pessoal do artista, teríamos que dar crédito a qualquer “cidadão modelo” ainda que de pouco talento, em detrimento dos realmente talentosos que, por ventura, não levassem a vida de acordo com os ditames da sociedade. Se tomássemos por critérios os sugeridos pelo texto, imediatamente nos veríamos obrigados a descartar alguns nomes importantes da música e das artes como Modigliani, John Lennon, Polanski, Edith Piaf, Michael Jackson, Elis Regina, Oscar Wilde...

“Cazuza só começou a gravar porque o pai era diretor de uma grande gravadora.
Existem vários talentos que não são revelados por falta de oportunidade ou por não terem algum conhecido importante.”

A idéia mais ou menos geral é a de que Cazuza foi um dos maiores letristas do rock brasileiro, carregando o título de “poeta do rock”, rarissimamente atribuído a algum letrista. A sua banda, o Barão Vermelho, conta com instrumentistas considerados referências para os músicos e produtores das gerações seguintes, como Roberto Frejat. E quem conhece bem o rock nacional dos anos 80 deve saber que naquele momento as gravadoras estavam contratando praticamente qualquer um que empunhasse uma guitarra, o que deu origem a várias bandas com trabalhos de qualidade duvidosa, a maioria das quais não sobreviveu aos anos 90. Não me parece, então, que a carreira do Cazuza tenha se devido exclusivamente ao cargo de seu pai, mas sobretudo ao seu talento e carisma reconhecidos até hoje, diferentemente de muitos de seus contemporâneos.

“Cazuza era um traficante, como sua mãe revela no livro, admitiu que ele trouxe drogas da Inglaterra, um verdadeiro criminoso. Concordo com o juiz Siro Darlan quando ele diz que a única diferença entre Cazuza e Fernandinho Beira-Mar é que um nasceu na zona sul e outro não.”

Agora a autora descamba para o “Datenismo”, abandonando a argumentação e apelando para absurdos hiperbólicos. Cita inclusive uma frase infeliz de Siro Darlan, um dos juízes mais polêmicos da Vara de Infância do Rio de Janeiro, criticado inclusive entre colegas do meio jurídico. Não li o “Só as mães são felizes”, mas tenho certeza de que Cazuza fez carreira como músico, não como traficante. Cazuza nunca chefiou ou sequer integrou uma organização criminosa responsável por assassinatos, tortura, terrorismo e ondas de crime que se alastraram pela cidade. Muito pelo contrário. A colaboração de Cazuza para o grande público foi sua arte, sua música, não mortes, drogas e terror. Existe sim uma imensurável diferença entre um chefe do narcotráfico responsável pela morte de inúmeras pessoas e um artista de talento reconhecido nacionalmente tanto no rock, no pop e na MPB. Com critérios assim tão elásticos, poderíamos afirmar que alguém xinga, faz fofoca ou que produz um texto difamatório para circular pela internet (incidindo em crimes contra a honra) é tão criminoso quanto Fernandinho Beira-mar. Comparação perigosa, não?

“Fiquei horrorizada com o culto que fizeram a esse rapaz, principalmente por minha filha adolescente ter visto o filme. Precisei conversar muito para que ela não começasse a pensar que usar drogas, participar de bacanais, beber até cair e outras coisas, fossem certas, já que foi isso que o filme mostrou.”

“Culto” ? Ninguém “cultua” Cazuza. As pessoas o admiram e respeitam pelo seu trabalho, pela sua arte e carisma. A própria autora do texto não teve muita coragem de negar seu talento artístico, reconhecendo que “suas letras são muito tocantes” e focando sua crítica exclusivamente na vida pessoal do músico. Ora, pois! Até hoje não ouvi um só ser humano afirmar que Cazuza era o máximo por usar drogas ou por “fazer bacanais”, então acho que a preocupação da autora como mãe é, no mínimo desmedida. Se a única maneira de fazer sua filha adolescente entender que drogas, sexo grupal e alcoolismo não são idéias muito seguras nos dias de hoje, por sinal você demorou demais para começar a educá-la. E também não acredito que por ver um filme que aborda esses assuntos a pessoa se sinta compelida a praticá-los. Aos 8 anos de idade eu já tinha assistido toda a coleção de Sexta-feira 13, mas até hoje nunca decapitei ninguém... (pelo menos ate hoje, né...)

“Por que não são feitos filmes de pessoas realmente importantes que tenham algo de bom para essa juventude já tão transviada? Será que ser correto não dá Ibope, não rende bilheteria? Como ensina o comercial da Fiat, precisamos rever nossos conceitos, só assim teremos um mundo melhor. “

Quem disse que a televisão não ensina nada? Feliz é o mundo que depende dos ensinamentos de um comercial da Fiat para encontrar sua salvação...
Mas se bem me lembro “Você precisa rever seus conceitos” era o bordão de uma campanha da Fiat que promovia justamente uma ruptura com conceitos arcaicos e moralistas (“pré-conceitos”...?), ultrapassados e reacionários como os tão inflamadamente pregados pela autora.
Talvez devêssemos mesmo romper com nossos preconceitos e aprender a apreciar um filme pelo que ele é. Aprender a apreciar uma música pelo que ela é. Aprender a julgar os livros pelo conteúdo, não pela capa. Ao julgar a obra de um artista em razão da vida pessoal, estamos simplesmente ignorando a obra e julgando a pessoa. Qual a razão de ser da arte se na hora de a avaliarmos nos esquecermos dela própria em razão de pretensiosos julgamentos de caráter do artista? Artistas são seres humanos, não super-heróis da moralidade e do conservadorismo religioso... até porque a arte conservadora é a mais pobre que se pode produzir. Arte sem ruptura, sem inovação, sem diferença, sem contraste... arte sem arte, produção em série.

“Devo lembrar aos pais que a morte de Cazuza foi consequência da educação errônea a que foi submetido. Será que Cazuza teria morrido do mesmo jeito se tivesse tido pais que dissesem NÃO quando necessário? Lembrem-se, dizer NÃO é a prova mais difícil de amor. Não deixem seus filhos à revelia para que não precisem se arrepender mais tarde. A principal função dos pais é educar.. Não se preocupem em ser 'amigo' de seus filhos. Eduque-os e mais tarde eles verão que você foi à pessoa que mais os amou e foi, é, e sempre será, o seu melhor amigo, pois amigo não diz SIM sempre. (Karla Christine - Psicóloga Clínica)”

Imaginei agora o atestado de óbito indicando como Causa mortis: “Educação Errônea”, em vez de algo como “falência múltipla dos órgãos”. Pode ser só impressão minha, mas me parece que o discurso da autora repete aquelas crenças preconceituosas sobre a AIDS, de que se falava muito nos anos 80, chamando-a de “a peste gay” e coisas parecidas. Toda essa conversa ignorante que ajudou e muito na difusão do vírus entre pessoas que acreditavam estar imunes à doença por não estarem dentro dos chamados “grupos de risco”. Enfim, essa coisa de querer atribuir a uma doença dessa natureza algum caráter de “punição divina” é um tanto perigoso, só serve ao propósito da desinformação.
Estima-se que o Cazuza tivesse a doença desde os idos de 1985, apenas 3 anos depois dos primeiros casos da AIDS serem detectados no Brasil. Ora, ninguém sabia nada sobre o assunto e não havia as maciças campanhas de prevenção que existem hoje em dia. Talvez o destaque dado pela imprensa à morte de “marginais” como Cazuza, Renato Russo, Freddie Mercury e Betinho (subversivo!) tenha ajudado na divulgação dos métodos de prevenção e impedido que milhares de pessoas viessem a contrair a doença.
Então, meus amigos, sejamos inimigos de nossos filhos. Quem sabe assim eles nos ouçam e confiem mais em nós...

Leonardo Baldez –Músico, Advogado, Blogueiro, Funcionário Público e... marginal?

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

"3 contra 1 em Vladvostok!!!"

Fim de semana interessante.

Sábado: Costelas ao molho barbecue, acompanhadas de bolinhas de batata empanadas (não sei o nome em inglês), com brownie coberto de meio quilo de sorvete com calda de chocolate derredido e floquinhos... quase passei mal de tanto comer, mas não me arrependi.

Domingo: Emoções a mil, partida de War com direito a pancadaria transatlântica entre às minhas leais tropas africanas verdes e os fanfarrões brasileiros azuis do Thales. Ganhei a briga. Thales ganhou a guerra uma rodada depois.

Começo de semana preocupante.

- Saí de casa às 8h pra chegar no trabalho às 9h. Percurso zona norte - centro do Rio. Fui de moto, apesar da torrente do dia anterior e das núvens não recomendarem. Trâsito parado o caminho inteiro. Os semáforos de Cascadura até o Engenho novo simplesmente não funcionavam.
- Apesar da bota de cano médio, queimei a perna no escapamento da moto (um milisegundo de contato com a pele = mancha vermelha instantânea). Nunca mais faço bainha em calça!
- Uma dona dirigindo um automóvel vermelho (novo em folha) quase bateu na minha moto. Na verdade ela só não "bateu" por que vinha devagar. Mas ela encostou e empurrou a minha moto pra frente. Eu, que estava parado no sinal, quase não acreditei que a maldita tinha conseguido fazer isso com o trânsito absolutamente parado. Desci da vermelhinha pra olhar e não houve nenhum dano. Menos mau.
- 50 metros à frente, um trecho absolutamente alagado da Arquias Cordeiro. Pelo menos uns 25 centímetros de água verde. E eu de moto. YEY!!! 1ª marcha, sinal da cruz... foi!
- Eleições pra presidente da OAB. Votação obrigatória. Não fui. Nem vou. Tô sozinho no meu setor aqui do trabalho então não vai dar pra sair cedo pra chegar em Cascadura a tempo de votar.

Onicofagia

"Onicofagia". Já ouviu falar?

Não, juro que esse não é o nome da mais nova música do Tesis (banda cujas músicas estentam títulos quase inexplicáveis como "Larix Decidua", "Anedonia" e "Ooze", e da qual - por acaso- eu faço parte)...

Onicofagia é o nome científico da compulsão por roer unhas.

Estava lendo um artigo agora há pouco, depois de digitar no google uma pergunta quase idiota: "Como parar de roer unhas?". Enfim, o artigo afirmava que as unhas eram nossas garras e que ao roer as unhas, estaríamos literalmente comendo a nossa própria agressividade. Achei hiper profundo e tirei a mão da boca (sim, enquanto lia eu aproveitava para devorar a pele em volta das unhas da mão esquerda).

Estou tentando parar. Quer quiser me ajudar, deixa um comentário com uma dica.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Silgas

Semana passada estávamos ajudando o Hassan, nosso ilustre colega e Patrulheiro da FIA (como são chamados os estagiários da Secretaria de Fazenda, ligados à Fundação da Infância e Adolescência - a FIA)...

H: E em experiências anteriores, o que eu coloco?
L: Hmm... coloca aí o seu trabalho daqui.
H: FIA?
V: Não, FIA não. Bota Secretaria de Fazenda! Colocar 'Fundação da Infância e Adolescência' fica parecendo que você fugiu da FEBEM ou coisa assim...
L: É mesmo, Secretaria de Fazenda dá mais status...
H: Então tá...

- "Secretaria de Fazenda - FIA"

V: Tira esse FIA daí... vai parecer que é sigla de "secretaria de fazenda". Bota SEFAZ que é a sigla de verdade.

- "Secretaria de Fazenda - SEFAZ (FIA)"

V: Bota o SEFAZ antes de Secretaria de Fazenda.

- "SEFAZ - Secretaria de Fazenda (FIA)"

L: Isso... SEFAZ na frente e FIA atrás.
V: É... SEFAZ na frente enFIA atrás!

( meia hora depois)

L: Hmmm... CêFAZ na frente enFIA atrás!!

***

Anunciado show do Cranberries no Rio pra 2010. Será?
Só espero que nossos caros amigos irlandeses não abusem no preço... e que toquem MUITA coisa do "Everybody else is doing it, so why can't we..." e - principalmente - do "No need to Argue".

>>>> Ouvindo: Can't be with you (The Cranberries)

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

sábado, 26 de setembro de 2009

Zoé

Essa banda mexicana é minha mais nova descoberta no mundo da música. Uma vez, procurando por mp3 da Ximena Sariñana (ótima cantora mexicana) eu me deparei com uma música "intrusa" entre os arquivos dela... muito tempo depois vim a descobrir quem tocava e achei outras coisas bem legais deles. A banda toca rock alternativo em espanhol e dá pra ler nos arranjos algumas influências como Placebo, New Order, talvez Oasis... enfim, ainda não conheço muito bem, mas só por essa música já vale a pena procurar mais.

>>>>>> Trilha sonora: No me destruyas (Zoé)

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

GELÉIA ROCK

Esse é o nome de um novo programa do Multishow exibido às terças, 22:30. O programa é um reality show com vários músicos que são reunidos em 3 bandas que competem entre si. A cada episódio um dos músicos é eliminado segundo os critérios de uma 'junta' de produtores e artistas convidados, além do apresentador Beto Lee.
Ontem foi o segundo episódio e eu tô gostando muito do programa, mas fiquei muito insatisfeito com a primeira eliminação. Tiraram a "Winona cover", a cantora Paula Hering (que é a cara da Winona Ryder!), que tinha a melhor voz entre todos ali. O motivo alegado pelos produtores foi que a versão que a banda dela fez para a canção "Pro dia nascer feliz" era triste demais e não combinava com o espírito da letra. Ora, pois! Onde já se viu?! Se fosse pra cantar igual ao Cazuza, chamasse o Cazuza! Tá, eu sei... meio difícil chamar o Cazuza... mas uma boa versão exige mudanças substanciais, senão vira karaokê! E não me venha dizer que letra e música têm que estar no mesmo espírito, senão toda a carreira dos Smiths teria que ser descartada. Ou então o clássico do Lou Reed, Perfect Day, deveria ser transformado numa micareta, só porque a letra fala em felicidade.
Fato é que a banda que perdeu tinha feito o melhor arranjo do dia... instrumental delicado, sofisticado... aliás arranjo melhor que o original do Barão Vermelho, que ficou datado por causa dos teclados e guitarras exagerados característicos do BRock carioca dos anos 80.
Pronto, falei!

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Estranhas coincidêncas...

Ontem no trabalho eu estava pensando sobre uma coisa bastante interessante... como é curiosa a maneira que o destino atua sobre as coisas, não?

Trazendo pro nosso assunto favorito (a música) alguns casos podem ter sido desastrosos, oportunos ou completamente indiferentes para a carreira de certos artistas ou bandas...



JIMMY EAT WORLD



Vejamos o caso do Jimmy Eat World, por exemplo... essa banda americana surgiu lá atrás, quando o rótulo "Emo" ainda estava pra ser cogitado, tocando alguma coisa entre o rock alternativo e o punk com letras românticas. Até aí nada de extraordinário... eis que um dia eles resolvem lançar um disco chamado "Bleed American". Era o primeiro álbum que os garotos lançavam pela segunda gravadora e, diferentemente dos discos anteriores, esse começava a emplacar com os hits "Bleed American", "The Middle" e "Sweetness", tendo sido inclusive indicados para a premiação anual da MTV. O disco saiu em julho de 2001 e dois meses depois um par de aviões pilotados por terroristas explodiram as Torres Gêmeas do WTC. Pronto... agora quem iria comprar um disco chamado Bleed American? Eles bem que tentaram... trocaram o nome a música que intitulava o disco, tiraram o nome da capa, passaram a chamá-lo de "Self Titled", mas não deu outra... depois do 11 de Setembro de 2001 ninguém mais ouviu falar em Jimmy Eat World. Uma pena, porque a banda era boa.



SYSTEM OF A DOWN


O mesmo problema do J.E.W. quase abateu o System of a Down... o primeiro grande hit da banda, uma música com nome de comida (Chop Suey!), foi o primeiro single a sair do álbum Toxicity, lançado no dia 4 de setembro de 2001. Isso, EXATAMENTE UMA SEMANA ANTES dos ataques às Torres Gêmeas. A canção falava de suicídio e deve ter sido perturbador pra maioria dos americanos ouvir uma letra que se encaixava quase como uma luva na imagem de um terrorista suicida entregando sua alma a Deus enquanto se sacrificavam terrorísticamente ..."when angels deserve to die".
Pois bem, com todos os ingredientes para a carreira da banda acabar antes de começar, de algum modo os astros conspiraram para dar um boost na carreira do System. Talvez por se tratar de uma banda de 'metal alternativo', com postura política forte e integrantes oriundos da Armênia o público não devia mesmo esperar algo diferente. Isso com certeza colaborou pro sucesso do single e da carreira do System of a Down (o que nunca poderia ter acontecido com os americanos do J.E.W.).

Katrina and the Waves

Essa banda é menos famosa, mas o megahit deles qualquer um que nasceu nos anos 80 vai lembrar com um sorriso no rosto. A moça com nome de furacão é responsável pelo clássico "I'm walking on sunshine", um hino eufórico que com certeza estava na trilha sonora de algum clássico da Sessão da Tarde que eu não consigo me lembrar qual era...
Enfim, esse caso não precisa de muita explicação... vinte anos depois do megahit, um furacão de nível 5 (ou 4?) chamado Katrina arrasou a cidade de Nova Orleans, deixando-a debaixo d'água. Katrina and the waves... estranha coinidência... e extremamente paradoxal!


>>>>>>> Trilha sonora: Walking on sunshine (Katrina and the waves)

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Diário de motocicleta

Diário de motocicleta



Hoje eu finalmente dispunha de toda a documentação para emplacar a minha recém comprada motocicleta Kasinski Seta 125, então acordei bem cedinho pra tentar me livrar desse problema.

Aproveitei que ia acordar cedo pra levar a Karen na faculdade e dali seguir até o Detran de Vila Isabel (RJ). Karen desceu e eu prendi o capacete dela na garupa da moto com a minhar recém comprada rede elástica (vulgo "aranha pra prender capacete") e segui em direção à Radial Oeste para dali seguir até o Detran.

O caminho engarrafado me obrigou pela primeira vez a encarar com a moto os corredores estreitos entre os carros, o que fiz beeeem lentamente, afinal ainda sou motociclista de primeira viagem e não pretendia quebrar retrovisores como o personagem da música do Radiohead. Consegui passar com razoável tranquilidade, inclusive nos trechos de subida, o que me impressionou muito, já que eu não tenho a menor prática em arrancar com a moto em ladeiras (e era o que mais me preocupava).

Chegando na Radial Oeste - o trecho mais crítico do caminho, por ter trânsito rápido numa subida razoavelmetne acentuada - a moto me surpreendeu e conseguiu subir tranquilamente em 4ª marcha a 70 Km/h... no entanto quando estava quase chegando ao ápice ouço um barulho. O capacete da Karen saiu rolando e quicando pela estrada entre os carros e foi parar no gramado lateral. Parei a moto no acostamento e por ali mesmo voltei pra pegar o capacete. Resultado: um capacete novo de 100 dinheiros totalmente arranhado, mas inteiro.

Cheguei no Detran às 8 pra decobrir às 10 que faltava pagar uma taxa bancária e que assim não poderia realizar o emplacamento hoje. Resultado: tive que pegar a moto sem placa e dirigir ao Centro da cidade, pensando: "É hoje que todos os guardas vão me parar!"... peguei a Av.Presidente Vargas e devo ter passado por uns 20 Guardas Municipais... nenhum deles me parou (acho que eles anotariam a placa se eu tivesse uma... mas correr a pé atrás de uma moto já seria excesso de eficiência!)

Parei na Praça Tiradentes, perto do Batalhão da PM e fui pro trabalho. Depois do trabalho ainda paguei a tal taxa bancária e tentei emplacar no Detran do Centro mesmo, mas o atendimento tinha terminado meia hora antes...


Acho que só de não ter sido parado por nenhum guarda, entre o azar e a sorte o saldo do dia foi neutro...


Cheguei em casa às 18:30 esgotado pelo trânsito e desabei na poltrona da sala, de onde só levantei às 21h... TERRÍVEL.




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>>>>> Escutando: Thinking of you (Kate Perry) - Essa música dissipou toda a má vontade que eu tinha para com esta senhorita de olhos azuis que gosta beijar meninas por aí - ainda por ser explicada num post que deveria ter publicado no "Folhetim de outrora" (blog coletivo que tenho com uns amigos) desde o ano passado. Fato é que eu não ia com a cara dela nem um pouco, porque achava aquela música "I kissed a girl" muito fraca, oportunista e semi-careta (arte semi-polêmica nunca basta)... sei lá. Ainda acho, mas pelo menos a garota sabe fazer música boa também... e cantar!

A salvação do Rock

>>>> Escutando: The Warrior (Scandal) - Um novo clássico do Guitar Hero.

Houve uma época no começo dessa década (2000-2010) em que todas as novas bandas indie/alternativas que surgiam eram rotuladas de "a nova salvação do rock". Strokes, The Hives, The Vines, Franz Ferdinand, Libertines, Arctic Monkeys... eu sempre desconfiei disso, apesar de gostar das bandas. Era muito estranho ver o Strokes Salvar o rock e sumir por eras até lançar o 2º Álbum...

Não sei se foi só comigo, mas quase me bateu um certo desespero no hiato dos 2º disco dos Strokes: "Será que a salvação do rock também precisava ser salva?"
Enfim, esse post não é sobre os Strokes, mas ouvindo a música do Scandal eu pensei em registrar aqui a minha humilde opinião de que a verdadeira SALVAÇÃO DO ROCK não foi nem Strokes, nem Arctic Monkeys, nem The Hives... e sim o genial GUITAR HERO! Através desse joguinho de video-game as novas gerações estão conhecendo bandas como Nirvana, Black Sabbath, Kiss e muitas outras que eles dificilmente teriam contato nestes sinistros tempos de extinção dos CDs e MTVs fora do ar (ao menos aqui no Rio).

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Mas de qualquer maneira eu não ia nem falar de música nesse post. Ia falar de outra coisa... então vou dedicar um post exclusivo pro próximo assunto.
X'O X'O,
Gossip Girl
(hehe)

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Filme: O menino do pijama listrado






Ontem, por sugestão da minha namorada, pegamos empresatado o DVD do filme 'O menino do pijama listrado'. O título sugere um filme infantil... talvez um daqueles de até bocejar, mas a história não passa nem perto disso.



O filme fala da história de Bruno, um menino de 8 anos de idade, filho de um militar do exército nazista, que vive com sua família em Berlim até que seu pai é promovido e tem que se mudar para o interior. No começo a família demora para se adaptar à nova casa, que mais parece uma instalação militar. Depois de algum tempo, a curiosidade do garoto o leva a explorar os arredores e num desses passeios ele descobre o que há além dos bosques que cercam sua casa. Ele conhece Schmuel, um menino da sua idade que vive no que ele pensa ser uma fazenda muito estranha, onde todos vestem pijamas listrados. A fazenda é, na verdade, um campo de concentração e os garotos passam a se ver com freqüência através da cerca eletrificada de arame farpado que cerca o campo. Nesses encontros surge uma amizade entre ambos e Bruno começa a aprender que a versão que ele conhece da guerra e da história alemã não corresponde à exata realidade.




O que acontece a partir daí eu não preciso contar, é melhor assistir. Digo sim que a trilha sonora deste filme é muito, mas muito bem feita... tem pelo menos uma cena que nunca seria a mesma sem o poder da orquestra que toca a trilha. Me arrisco a dizer que há momentos em que a trilha passa a primeiro plano, deixando pouco pra imagem explicar.




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Saindo do sério direto para a idiotice total (mas sem ofensas de qualquer espécie, não me interpretem mal): o uniforme dos judeus no campo de concentração do filme é igualzinho aos do B1 e B2, as infames Bananas de Pijama... (Putz... se eu continuar fazendo comentários assim eu sei que eu não vou pro céu... desculpem!).













domingo, 6 de setembro de 2009

Então...

Antes de começar a apresentação, uma musiquinha pra relaxar e botar as idéias em ordem. Neil Young e seu violãozinho em Harvest.

Bom, o título deste blog já explica logo de cara aos desavisados que este é um espaço de marasmo. Um espaço sem surpresas e sem novidades, assim como essa canção que é a nossa primeira trilha sonora. Sem refrões ou solos surpreendentes... só uma pequena estrada de acordes por onde uma voz tranquila cantarola algumas palavras despretensiosas.

A verdade é que de alguns meses pra cá eu tenho sentido a necessidade de voltar a me expressar por meio da internet... mas o fotolog, ainda que seja um recurso bacana, não permite a mesma interação que um blog. O mesmo digo a respeito do Twitter, que, aliás, nunca permitiria minhas idas e voltas verbais. O Twitter é um mecanismo muito conciso e apressado pra mim... minimalista demais!

Pra quem conheceu meu primeiro blog (+ vox unius, vox nullius +) que documentava 3 ou 4 anos da minha vida, além de opiniões esparsas sobre música, notícias de jornal e besteirol da internet, não tenho nenhuma carta na manga também. Esperem nada mais do que os meus meses menos inspirados naquele antigo blog: comentários sobre filmes, música, festas, utilidades e acontecimentos que me pareçam interessantes.


Parênteses:

Ah, você já deve ter reparado, mas não custa nada avisar: estou usando nesse blog uma ferramenta chamada Adsense, que publica anúncios no site em troca de remuneração. Não me responsabilizo pelos anúncios que aparecerem aí, mas imagino que se eles te ofendem, a culpa é toda sua, hmph!!! (Brincadeira... como a princípio elas não me incomodaram, deixo as propagandas aí pra ver se vale a pena, afinal de contas, um trocado a mais no fim do mês não faz mal a ninguém...).


>>>> Trilha Sonora: Harvest (Neil Young)