sábado, 26 de setembro de 2009

Zoé

Essa banda mexicana é minha mais nova descoberta no mundo da música. Uma vez, procurando por mp3 da Ximena Sariñana (ótima cantora mexicana) eu me deparei com uma música "intrusa" entre os arquivos dela... muito tempo depois vim a descobrir quem tocava e achei outras coisas bem legais deles. A banda toca rock alternativo em espanhol e dá pra ler nos arranjos algumas influências como Placebo, New Order, talvez Oasis... enfim, ainda não conheço muito bem, mas só por essa música já vale a pena procurar mais.

>>>>>> Trilha sonora: No me destruyas (Zoé)

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

GELÉIA ROCK

Esse é o nome de um novo programa do Multishow exibido às terças, 22:30. O programa é um reality show com vários músicos que são reunidos em 3 bandas que competem entre si. A cada episódio um dos músicos é eliminado segundo os critérios de uma 'junta' de produtores e artistas convidados, além do apresentador Beto Lee.
Ontem foi o segundo episódio e eu tô gostando muito do programa, mas fiquei muito insatisfeito com a primeira eliminação. Tiraram a "Winona cover", a cantora Paula Hering (que é a cara da Winona Ryder!), que tinha a melhor voz entre todos ali. O motivo alegado pelos produtores foi que a versão que a banda dela fez para a canção "Pro dia nascer feliz" era triste demais e não combinava com o espírito da letra. Ora, pois! Onde já se viu?! Se fosse pra cantar igual ao Cazuza, chamasse o Cazuza! Tá, eu sei... meio difícil chamar o Cazuza... mas uma boa versão exige mudanças substanciais, senão vira karaokê! E não me venha dizer que letra e música têm que estar no mesmo espírito, senão toda a carreira dos Smiths teria que ser descartada. Ou então o clássico do Lou Reed, Perfect Day, deveria ser transformado numa micareta, só porque a letra fala em felicidade.
Fato é que a banda que perdeu tinha feito o melhor arranjo do dia... instrumental delicado, sofisticado... aliás arranjo melhor que o original do Barão Vermelho, que ficou datado por causa dos teclados e guitarras exagerados característicos do BRock carioca dos anos 80.
Pronto, falei!

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Estranhas coincidêncas...

Ontem no trabalho eu estava pensando sobre uma coisa bastante interessante... como é curiosa a maneira que o destino atua sobre as coisas, não?

Trazendo pro nosso assunto favorito (a música) alguns casos podem ter sido desastrosos, oportunos ou completamente indiferentes para a carreira de certos artistas ou bandas...



JIMMY EAT WORLD



Vejamos o caso do Jimmy Eat World, por exemplo... essa banda americana surgiu lá atrás, quando o rótulo "Emo" ainda estava pra ser cogitado, tocando alguma coisa entre o rock alternativo e o punk com letras românticas. Até aí nada de extraordinário... eis que um dia eles resolvem lançar um disco chamado "Bleed American". Era o primeiro álbum que os garotos lançavam pela segunda gravadora e, diferentemente dos discos anteriores, esse começava a emplacar com os hits "Bleed American", "The Middle" e "Sweetness", tendo sido inclusive indicados para a premiação anual da MTV. O disco saiu em julho de 2001 e dois meses depois um par de aviões pilotados por terroristas explodiram as Torres Gêmeas do WTC. Pronto... agora quem iria comprar um disco chamado Bleed American? Eles bem que tentaram... trocaram o nome a música que intitulava o disco, tiraram o nome da capa, passaram a chamá-lo de "Self Titled", mas não deu outra... depois do 11 de Setembro de 2001 ninguém mais ouviu falar em Jimmy Eat World. Uma pena, porque a banda era boa.



SYSTEM OF A DOWN


O mesmo problema do J.E.W. quase abateu o System of a Down... o primeiro grande hit da banda, uma música com nome de comida (Chop Suey!), foi o primeiro single a sair do álbum Toxicity, lançado no dia 4 de setembro de 2001. Isso, EXATAMENTE UMA SEMANA ANTES dos ataques às Torres Gêmeas. A canção falava de suicídio e deve ter sido perturbador pra maioria dos americanos ouvir uma letra que se encaixava quase como uma luva na imagem de um terrorista suicida entregando sua alma a Deus enquanto se sacrificavam terrorísticamente ..."when angels deserve to die".
Pois bem, com todos os ingredientes para a carreira da banda acabar antes de começar, de algum modo os astros conspiraram para dar um boost na carreira do System. Talvez por se tratar de uma banda de 'metal alternativo', com postura política forte e integrantes oriundos da Armênia o público não devia mesmo esperar algo diferente. Isso com certeza colaborou pro sucesso do single e da carreira do System of a Down (o que nunca poderia ter acontecido com os americanos do J.E.W.).

Katrina and the Waves

Essa banda é menos famosa, mas o megahit deles qualquer um que nasceu nos anos 80 vai lembrar com um sorriso no rosto. A moça com nome de furacão é responsável pelo clássico "I'm walking on sunshine", um hino eufórico que com certeza estava na trilha sonora de algum clássico da Sessão da Tarde que eu não consigo me lembrar qual era...
Enfim, esse caso não precisa de muita explicação... vinte anos depois do megahit, um furacão de nível 5 (ou 4?) chamado Katrina arrasou a cidade de Nova Orleans, deixando-a debaixo d'água. Katrina and the waves... estranha coinidência... e extremamente paradoxal!


>>>>>>> Trilha sonora: Walking on sunshine (Katrina and the waves)

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Diário de motocicleta

Diário de motocicleta



Hoje eu finalmente dispunha de toda a documentação para emplacar a minha recém comprada motocicleta Kasinski Seta 125, então acordei bem cedinho pra tentar me livrar desse problema.

Aproveitei que ia acordar cedo pra levar a Karen na faculdade e dali seguir até o Detran de Vila Isabel (RJ). Karen desceu e eu prendi o capacete dela na garupa da moto com a minhar recém comprada rede elástica (vulgo "aranha pra prender capacete") e segui em direção à Radial Oeste para dali seguir até o Detran.

O caminho engarrafado me obrigou pela primeira vez a encarar com a moto os corredores estreitos entre os carros, o que fiz beeeem lentamente, afinal ainda sou motociclista de primeira viagem e não pretendia quebrar retrovisores como o personagem da música do Radiohead. Consegui passar com razoável tranquilidade, inclusive nos trechos de subida, o que me impressionou muito, já que eu não tenho a menor prática em arrancar com a moto em ladeiras (e era o que mais me preocupava).

Chegando na Radial Oeste - o trecho mais crítico do caminho, por ter trânsito rápido numa subida razoavelmetne acentuada - a moto me surpreendeu e conseguiu subir tranquilamente em 4ª marcha a 70 Km/h... no entanto quando estava quase chegando ao ápice ouço um barulho. O capacete da Karen saiu rolando e quicando pela estrada entre os carros e foi parar no gramado lateral. Parei a moto no acostamento e por ali mesmo voltei pra pegar o capacete. Resultado: um capacete novo de 100 dinheiros totalmente arranhado, mas inteiro.

Cheguei no Detran às 8 pra decobrir às 10 que faltava pagar uma taxa bancária e que assim não poderia realizar o emplacamento hoje. Resultado: tive que pegar a moto sem placa e dirigir ao Centro da cidade, pensando: "É hoje que todos os guardas vão me parar!"... peguei a Av.Presidente Vargas e devo ter passado por uns 20 Guardas Municipais... nenhum deles me parou (acho que eles anotariam a placa se eu tivesse uma... mas correr a pé atrás de uma moto já seria excesso de eficiência!)

Parei na Praça Tiradentes, perto do Batalhão da PM e fui pro trabalho. Depois do trabalho ainda paguei a tal taxa bancária e tentei emplacar no Detran do Centro mesmo, mas o atendimento tinha terminado meia hora antes...


Acho que só de não ter sido parado por nenhum guarda, entre o azar e a sorte o saldo do dia foi neutro...


Cheguei em casa às 18:30 esgotado pelo trânsito e desabei na poltrona da sala, de onde só levantei às 21h... TERRÍVEL.




***


>>>>> Escutando: Thinking of you (Kate Perry) - Essa música dissipou toda a má vontade que eu tinha para com esta senhorita de olhos azuis que gosta beijar meninas por aí - ainda por ser explicada num post que deveria ter publicado no "Folhetim de outrora" (blog coletivo que tenho com uns amigos) desde o ano passado. Fato é que eu não ia com a cara dela nem um pouco, porque achava aquela música "I kissed a girl" muito fraca, oportunista e semi-careta (arte semi-polêmica nunca basta)... sei lá. Ainda acho, mas pelo menos a garota sabe fazer música boa também... e cantar!

A salvação do Rock

>>>> Escutando: The Warrior (Scandal) - Um novo clássico do Guitar Hero.

Houve uma época no começo dessa década (2000-2010) em que todas as novas bandas indie/alternativas que surgiam eram rotuladas de "a nova salvação do rock". Strokes, The Hives, The Vines, Franz Ferdinand, Libertines, Arctic Monkeys... eu sempre desconfiei disso, apesar de gostar das bandas. Era muito estranho ver o Strokes Salvar o rock e sumir por eras até lançar o 2º Álbum...

Não sei se foi só comigo, mas quase me bateu um certo desespero no hiato dos 2º disco dos Strokes: "Será que a salvação do rock também precisava ser salva?"
Enfim, esse post não é sobre os Strokes, mas ouvindo a música do Scandal eu pensei em registrar aqui a minha humilde opinião de que a verdadeira SALVAÇÃO DO ROCK não foi nem Strokes, nem Arctic Monkeys, nem The Hives... e sim o genial GUITAR HERO! Através desse joguinho de video-game as novas gerações estão conhecendo bandas como Nirvana, Black Sabbath, Kiss e muitas outras que eles dificilmente teriam contato nestes sinistros tempos de extinção dos CDs e MTVs fora do ar (ao menos aqui no Rio).

***

Mas de qualquer maneira eu não ia nem falar de música nesse post. Ia falar de outra coisa... então vou dedicar um post exclusivo pro próximo assunto.
X'O X'O,
Gossip Girl
(hehe)

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Filme: O menino do pijama listrado






Ontem, por sugestão da minha namorada, pegamos empresatado o DVD do filme 'O menino do pijama listrado'. O título sugere um filme infantil... talvez um daqueles de até bocejar, mas a história não passa nem perto disso.



O filme fala da história de Bruno, um menino de 8 anos de idade, filho de um militar do exército nazista, que vive com sua família em Berlim até que seu pai é promovido e tem que se mudar para o interior. No começo a família demora para se adaptar à nova casa, que mais parece uma instalação militar. Depois de algum tempo, a curiosidade do garoto o leva a explorar os arredores e num desses passeios ele descobre o que há além dos bosques que cercam sua casa. Ele conhece Schmuel, um menino da sua idade que vive no que ele pensa ser uma fazenda muito estranha, onde todos vestem pijamas listrados. A fazenda é, na verdade, um campo de concentração e os garotos passam a se ver com freqüência através da cerca eletrificada de arame farpado que cerca o campo. Nesses encontros surge uma amizade entre ambos e Bruno começa a aprender que a versão que ele conhece da guerra e da história alemã não corresponde à exata realidade.




O que acontece a partir daí eu não preciso contar, é melhor assistir. Digo sim que a trilha sonora deste filme é muito, mas muito bem feita... tem pelo menos uma cena que nunca seria a mesma sem o poder da orquestra que toca a trilha. Me arrisco a dizer que há momentos em que a trilha passa a primeiro plano, deixando pouco pra imagem explicar.




***


Saindo do sério direto para a idiotice total (mas sem ofensas de qualquer espécie, não me interpretem mal): o uniforme dos judeus no campo de concentração do filme é igualzinho aos do B1 e B2, as infames Bananas de Pijama... (Putz... se eu continuar fazendo comentários assim eu sei que eu não vou pro céu... desculpem!).













domingo, 6 de setembro de 2009

Então...

Antes de começar a apresentação, uma musiquinha pra relaxar e botar as idéias em ordem. Neil Young e seu violãozinho em Harvest.

Bom, o título deste blog já explica logo de cara aos desavisados que este é um espaço de marasmo. Um espaço sem surpresas e sem novidades, assim como essa canção que é a nossa primeira trilha sonora. Sem refrões ou solos surpreendentes... só uma pequena estrada de acordes por onde uma voz tranquila cantarola algumas palavras despretensiosas.

A verdade é que de alguns meses pra cá eu tenho sentido a necessidade de voltar a me expressar por meio da internet... mas o fotolog, ainda que seja um recurso bacana, não permite a mesma interação que um blog. O mesmo digo a respeito do Twitter, que, aliás, nunca permitiria minhas idas e voltas verbais. O Twitter é um mecanismo muito conciso e apressado pra mim... minimalista demais!

Pra quem conheceu meu primeiro blog (+ vox unius, vox nullius +) que documentava 3 ou 4 anos da minha vida, além de opiniões esparsas sobre música, notícias de jornal e besteirol da internet, não tenho nenhuma carta na manga também. Esperem nada mais do que os meus meses menos inspirados naquele antigo blog: comentários sobre filmes, música, festas, utilidades e acontecimentos que me pareçam interessantes.


Parênteses:

Ah, você já deve ter reparado, mas não custa nada avisar: estou usando nesse blog uma ferramenta chamada Adsense, que publica anúncios no site em troca de remuneração. Não me responsabilizo pelos anúncios que aparecerem aí, mas imagino que se eles te ofendem, a culpa é toda sua, hmph!!! (Brincadeira... como a princípio elas não me incomodaram, deixo as propagandas aí pra ver se vale a pena, afinal de contas, um trocado a mais no fim do mês não faz mal a ninguém...).


>>>> Trilha Sonora: Harvest (Neil Young)