sábado, 20 de abril de 2013

Living Room concerts

O underground nunca teve tanto a seu favor. Na última década o youtube e a explosão de videologs permitiu o aparecimento de um mundo de artistas que, com alguma regularidade, postam registros de suas performances domésticas na rede. Sim, coisas simples... um violão e uma webcam na frente do PC já são suficientes para que alguns talentos comecem a despontar com algum reconhecimento.

Eu, como grande fã do YouTube e dos seus famosos "guitar covers", já acompanho algumas dessas figuras há algum tempo. A primeira a me chamar a atenção foi uma cantora e "tocadora de ukelele"*¹, a norte americana Julia Nunes: voz grave, habilidade nas 4 cordas e umas edições criativas garantiram minha inscrição no canal da moça.

Julia Nunes


 A partir daí encontrei ainda um monte de outros artistas bacanas, como a dupla Skeye de Nova Iorque. Composta pelo multi-instrumentista*² John e a cantora Lindsey postam tanto covers como canções originais... os videos são realmente interessantes. Covers de Jeff Buckley, Radiohead etc. Tudo o que eles fazem tem um climinha meio nublado, meio bittersweet. Não resisti e comprei o CD dos caras... é bem diferente. Parece situado numa esquina entre Anneke van Giersbergen e os melhores momentos acústicos do Radiohead... ou sei lá...
Skeye

 Meu amigo Thales me mostrou uma outra cantora super absurdamente gênia dos loopstations da vida: Josie Charlwood. Essa nem tem muito o que explicar... basta procurar o video dela tocando Feel Good e fazendo mixagens ao vivo no loopstation e vocês entenderão... (...bem, talvez não).
Rosie Charlwood (pequenino monstro dos loopstations)

Enfim... eu dizia que o underground nunca teve tanto a seu favor... as pessoas gravam umas coisinhas simples em casa e de repente tem um monte de visualizações... mas isso não é novidade nenhuma, certo?

Pois bem, há um tempo atrás uma dessas novas estrelas da internet a cantora Julia Nunes começou uma turnê nacional pelos EUA com uma idéia são simples que me faz pensa: por que ninguém nunca tentou isso antes... ou será que tentou? A turnê se chama "Living Room Tour"... e é exatamente isso de que se trata: uma turnê em salas de estar! O que deve ter começado como pequenos concertos na casa de amigos acabou tomando dimensões nacionais... e agora pessoas comuns ao redor do país abrem suas portas para a montagem dos concertos que atraem um público bastante razoável. Basta uma sala grande, vizinhos que não sejam muito chatos e o mínimo de estrutura e pimba! Um show rolando na sua casa...

O mais interessante não é se fazer 1 show assim... mas uma turnê inteira! Isso sim me impressiona..

Será que algum dia vai rolar algo assim no Rio? Nosso underground ainda tem muito a aprender...


Ah... e pra quem curte a banda grunge carioca Domestic Junkies (sim, eu faço propaganda da minha banda, hmph!), estamos preparando alguns videozinhos nesse estilo "feito em casa"... aguardem!






*¹ Tocadora de Ukelele? (Como chama isso? - Googlando... - ukelelista? Hmm... parece que o Google não teve resposta dessa vez)
*² Multi-instrumentista... Multinstrumentista? Maldita reforma ortográfica...

quarta-feira, 20 de junho de 2012

...e ainda sobre máscaras.

30 Seconds to Mars é realmente bacana... bem mais sofisticado do que eu esperava... thumbs up pro Caju dessa vez.

***

Eu bem que queria ter um Flickr (é assim que chama?). Mas eu precisaria de uma câmera bacana, talento pra fotografia e tempo vago... mas como não tenho nada disso, posto minhas fotinhas tiradas no celular de coisas que eu acho bonitas ou interessantes na rua. Então fica combinado assim: quando eu não tiver nada pra escrever, eu venho e posto alguma fotinha interessante editada com bastante contraste, porque eu gosto de contraste e de brincar com a luz, nem que seja através de editores de fotografias.

***

Tava ontem conversando com uma amiga sobre como eu fico extremamente dócil quando estou muito estressado. É engraçado isso... tô lá eu "puto da cara", como dizem os Paulistas - eles dizem isso, não? -, e agindo como se fosse o ser mais dócil do universo... máscara, né? Mas pra quem? Pra fora? Não, não... pra dentro. É uma máscara pra mim mesmo. Funciona assim: eu me forço a uma tranquilidade que não me seria natural naquelas condições para evitar de me aborrecer muito profundamente... não por que eu tenha medo de explodir e perder o controle, mas porque eu sei que meu humor é MUITO pouco flexível e que se eu me permitir ficar REALMENTE PUTO com algo, aquele sentimento pesado vai permanecer comigo pelo resto do dia. E pra que estragar um dia inteiro se eu posso facilmente fingir pra mim mesmo por 10 minutos que tudo está bem, até que realmente esteja.
Há quem não entenda essa minha mania de achar que tudo está bem, ou que tudo termina bem... me tomam por otimista, quando não é nada disso. Eu de fato não sou otimista... nem pessimista (isso eu desisti de ser). Eu simplesmente acredito com sinceridade que o segredo da felicidade está numa certa indiferença. Não quanto a tudo, mas quanto ao que não é realmente importante.

É difícl de explicar... mas é fácil de entender. É mais ou menos como não me ocupar dos pequenos grãos de areia no chão, quando o que importa é retirar contêineres e coisas do tipo. Tudo isso, lógico, no campo metafórico...

***

E essas 3 postagens seguidas? Terão sido um mero espasmo?

Ah, só pra me situar no tempo, daqui a uns anos: hoje é quarta feira, no meio do Rio +20... ponto facultativo de quarta a sexta... 5 dias sem preocupações com trabalho. Talvez isso explique o espasmo após 2 anos de silêncio no blog.

Sobre máscaras...


E falando em rascunhos... recaptulando minha tentativa de escrever uma peça... eu sabia exatamente onde queria chegar com os personagens principais... mas com um começo desses eu ia dar vários nós mentais até conseguir chegar no final da história. Nem cheguei a escrever muito mais, apesar de - na época - ter várias idéias sobre a hsitória. Abandonei sem mais.

 ***


(Início de cena. No salão de festas. Marcos está tocando violão. André entra.)

André: Se preparando pra grande noite?
Marcos: Só praticando um pouco... a festa é em algumas horas.
André: Tenho certeza que você já sabe cada dedilhado de cor! Deve ter passado as duas últimas noites ensaiando cada nota mentalmente antes de dormir... (virando de costas para olhar pela janela) ... você se preocupa demais!
Marcos: (rindo) Três noites, meu amigo, três... estou nervoso, vou ter que tomar algumas pra criar coragem...
André: O palco é a tua droga, Marcos! Lá em cima você fica irreconhecível! Além do mais, você já devia saber que a insegurança torna a arte frígida.
Marcos: O palco é outra coisa! É outro mundo... aquilo não sou eu.
André: (voltando-se para Marcos) Sabe... você é quase tão bom ator quanto eu! Só falta aprender que "AQUILO" é que é você e que esse Marcos bonzinho E SÉRIO que todo mundo conhece é só o seu melhor personagem.
Marcos: Lá vem você com as suas teorias loucas de máscaras sociais e todo esse papo... o palco, meu amigo, esse sim é o mundo das máscaras. Você sabe que tá falando besteira, mas eu não estou com cabeça pra outra dessas discussões.
André: Tem razão, eu falei besteira. Esse é o seu PIOR personagem.
Marcos: (rindo) Tá bom, chega, você venceu! Eu paro. Já ensaiei o bastante... (guardando o violão enquanto fala.) 

(...)


(Leonardo Baldez - 19/12/2001)

"Vespertínia"

"As horas banharam com nova vida a clara imagem... mas com elas veio a noite, que
turvou as cores e espalhou sombra sob seu corpo sem estrelas" - Equidistantes (Leonardo Baldez)

***

 Estava lendo agora os esboços da minha primeira e única tentativa de escrever um romance... - que não tem nada a ver com a citação acima - Era uma história fantasiosa deslocada para um tempo indefinido de reis e castelos, em que figuravam como personagens váaaaarios amigos, conhecidos e pessoas que fizeram parte da minha história até então. Uma aventura super clichê, despretensiosa, mas cheia de boas intenções literárias... não vou postar ela toda aqui até por que nunca passou de um rascunho com 5 capítulos de idéias não elaboradas... mas vai só um pedacinho pra ilustrar.
_Ilustrar?
_Hmmm... de certo modo. Esse blog está abandonado há 2 anos, então nada que se escreva aqui vai ter alguma repercussão. É só um teste pra ver se eu engreno e volto a postar alguma coisa com alguma regularidade razoavelmente aceitável. Blogs são, de fato, uma ótima via de escape, organizadora de pensamentos e, de certo modo, permitem um afastamento mental da realidade pra arejar a cabeça. Pois é esta a intenção desse blog: servir como parênteses à rotina e ar fresco para a mente.

******** Até onde lembro, ainda inédito...



Durante os dias de lua crescente Lago Brumal estava fria e sob mais névoa que de costume. O porto, no entanto, continuava cheio, com barcos chegando carregados à noite e trabalho de sobra para quem estivesse disposto a carregar muito peso nas costas. Era nos dias frios que os cardumes chegavam mais perto da praia, vindo buscar o calor da corrente quente que se estendia ao longo da faixa litorânea da cidade. Muitos estavam excitados com a passagem do cometa, alguns até atribuíam a fartura de peixes à boa sorte trazida pelo Únius, porém poucos pareciam dispostos a largar o trabalho para festejar a sua passagem, mesmo porque a névoa dificilmente os permitiria apreciar o fenômeno.
Mas não apenas de trabalho viviam os brumais. Naqueles dias de fartura os dois teatros da cidade ficavam lotados de gente à procura de distração e diversão. No teatro da Companhia das Rosas, eram encenadas tragédias e dramas românticos; do outro lado da praça central, no teatro da Companhia do Trevo, ficava o palco quase infame das comédias e sátiras. Os atores da Rosas eram adorados pelo povo e admirados pelos nobres brumais; os atores do Trevo eram freqüentemente ofendidos na rua por uma ou outra crítica mal recebida pelo público à realeza tão admirada, o que, contudo, não impedia que este teatro lotasse mais freqüentemente que o da companhia rival. 
_ Quem és tu, ó bela donzela? Serias um anjo que entrou pela janela? – diz Vítor, com uma mesura.
_ Me chamo Thaís, jovem poeta. E tu, quem és? – diz a atriz vestida de princesa.
_ Meu nome é Júlio, herdeiro de Longinesse. É um belíssimo reino, você conhece?
_ Mas é claro! É aquele reino que nos recusou ajuda durante a guerra! – Ela dá as costas para o jovem com os braços cruzados.
_ Meu pai estava muito confiante em vossa vitória triunfante. Vespertínia tem um exército capaz, mas nosso reino é de paz...
_ Mentira! O que seu pai queria era ver nosso exército enfraquecido para poder invadir nossas terras! – Diz, voltando-se com o dedo em riste apontado para ele.
_ Isso não é verdade. Duvidas da nossa amizade? Nossas leis só permitem a guerra para a defesa. Ficamos de mãos atadas, alteza.
_ A amizade do seu reino é muito sincera, não? Todos sabem que o seu pai tem uma enorme estima pela coroa de Vespertínia...
Ao dizer essa última linha a atriz faz uma pausa. Atrás do palco um jovem vestido como membro do Conselho Real é avisado pelos companheiros “É a sua deixa! Entre no palco!”. Num sobressalto ele irrompe o palco da Companhia do Trevo e tropeça no longo vestido da jovem atriz, caindo como um saco de batatas aos seus pés. Após um breve silêncio o público explode em gargalhadas. O jovem ator se levanta com os olhos vidrados de quem acaba de destruir a primeira entrada do vilão da peça.

(Leonardo Baldez - Março de 2004)

domingo, 10 de abril de 2011

All about the music

Começamos a semana dentro de um estudio, gravando com a Tesis as baterias de algumas músicas.
Segunda feira, trabalho. Nem lembro.
No meio da semana fomos ao CitibankHall comprar os ingressos pro show do Ozzy no Rio. No meio da fila um segurança passou pra gente o "password" que dava 25% de desconto no ingresso. Sou muito grato a ele!
Na quinta feira o show. Marcado pras 21:30.
Chegamos lá às nove e pouquinho, e fomos direto para a praça de alimentação do shopping, afinal de contas ainda tinha a banda de abertura pra tocar. Como come essa galera do metal! Acabaram com os hamburgueres do Giraffas... fomos ao Bobs. Depois de uma longa fila, sentamos pra comer nossos sanduíches, Karen e eu. O shopping estava lotado dos 'camisas pretas'. Até o Tico Santa Cruz, dos Detonautas, tava por lá. Lá pela metade do sanduíche vemos Cristiano - um conhecido nosso, santo Cristiano - passando pelo shopping. Chamo ele.
_ E aí, cara! Tá aí pelo Ozzy?
_ Tô sim, mas já tô até desistindo... falaram que ele já tá na sexta música...
_ ´8-O!!!!!!

Saímos correndo (literalmente) e deixamos ele lá.

Entramos no CitibankHall. Imagem aterradora: a pista estava ABSOLUTAMENTE LOTADA até dois passos da parede traseira... e sim, Ozzy Osbourne já estava tocando! Maldita pontualidade britânica!!!

Acho que chegamos no meio de I don't know ou Fairies wear boots (4 ou 5ª musicas).
Logo ficamos sabendo que a banda já tinha tocado Mr Crawley! DAMMIT!!!

Enfim, continuando o show: Suicide solution, Road to nowhere e War Pigs! Muito booom, e a essa altura já tinhamos conseguido um espaço com uma visão privilegiada do palco (apesar de ainda ser lá atrás, dava pra enxergar bem... o Citibank não é tão grande assim).... só o som que não estava mto bom naquele lugar, pq era muito lá pra tras. O som já chegava um pouco abafado, pela acústica do lugar (teto rebaixado).
Depois Shot in the Dark, que eu não conhecia e nem tinha encontrado na internet até então (sim, eu pesquisei algumas musicas do setlist antes do show). Muito boa essa música!

Rat Sallad, do Sabbath... altos improvisos, com direito a Brasileirinho na guitarra e um solo de bateria de uns 10 minutos. O cara era um monstro! Um monstro performático, aliás.

Iron Man do Sabbath. Com direito a "ôoo-ôoo-ôoo- ô-ô.... ÔooôoooÔooÔ ô-ô-ô ô" no Riff de introdução (ao estilo dos fãs de Iron com Fear of the Dark).

Baldes d'água na galera, mangueira de espuma (?) com performance semi sexual de Sir Ozzy, pulinhos, palminhas e corridinhas a la ozzy.

"I don't want to chand the world / I don't want the world to change me"

Em seguida Crazy Train! Espetacular! Com direito a ôôôs nos riffs também!

A banda sai do palco. Ozzy fica mais um pouquinho agradecendo e logo sai.

Olê, olê, olê, olêeeee, OZZÊEEEE, OZZÊEEEE..."

A banda volta super rápido ao palco e tocam 'Mama, I'm coming home'. Emocionante! Acabou virando uma das minhas preferidas do Ozzy naquela hora.

Em seguida fecham o show com nada menos que Paranoid, do Sabbath. Ligo pro Dio e Karen liga pro Boi, pra eles ouvirem o que estavam perdendo!

Voltamos de moto.

No dia seguinte fui trabalhar. Na hora do almoço descubro que minha moto foi rebocada. F***-se, o show tinha sido muito bom, hehehe. A moto eu deixo pra pegar na segunda feira.
****

Hoje temos show no Saloon79 com a Tesis. Pretendemos compensar a carência de ensaios (devido às gravações) com empolgação... então paciência aos que forem assisir.

Karen e Thales estão em SP pro show do U2, que eu estou perdendo só por causa do nosso show aqui no Rio. Mas enfim... maldito Bono... azar o dele se não quis vir pro Rio. Só tem a perder. (Despeitado eu, não?)

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Aí é isso... da semana ficou a música. Tô saindo daqui agora pra colcoar créditos no celular e em seguida cortar (eu mesmo) o cabelo pro show.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Rock'n Rio 2011

  • Dia do Metallica:



  • Dia do Guns n Roses:



  • Dia do Coldplay:




  • Dia do RED HOT:




  • Dia do ELTON JOHN:




  • Dia da IVETE:

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Um SERASA do bem... né?

Sem nada de especial pra fazer, resolvi comentar uma reportagem que assisti há algumas semanas na Globo. O repórter dizia que as entidades de defesa do consumidor estavam entravando a aprovação de um projeto de lei que autorizaria a criação de um cadastro de bons pagadores... como se fosse um "Serasa do bem", ou algo assim.
Esse cadastro serviria para permitir ao lojista e às financeiras a prática de taxas de juros menores para financiamentos e empréstimos a quem tivesse o nome cadastrado. Tudo muito bem, tudo muito bom. Vários depoimentos de populares falando bem do projeto de lei, falando de como os juros são altos, de como é injusto que os bons pagadores acabem arcado com custos mais elevados por causa dos consumidores inadimplentes...
Por que diabos os supostos defensores do consumidor deveriam enfiar o bedelho onde não foram chamados? Pra quê embarreirar um projeto tão benéfico?

Bom, como carioca que sou desde criancinha, não estou acostumado a acreditar em promessas assim tão benéficas e altruísticas à coletividade. A gente que tem essa pulga atrás da orelha fica sempre procurando o furo nisso tudo, lendo a mensagem de trás pra frente. Ora... vejamos: o SERASA e o SPC são serviços prestados aos lojistas e financeiras como forma de proteção contra a inadimplência, punição dos "maus pagadores" e coação ao pagamento. Não é, portanto, um serviço voltado ao interesse do consumidor.
Tanto é que o nosso judiciário freqüentemente determina o cancelamento de cadastros negativos de consumidores lesados por cobranças indevidas, abusivas ou prescritas por parte das empresas... além disso, por praxe os juízes deferem indenizações ao consumidor lesado, pelos danos morais gerados com a negativação do seu nome.

As associações de lojistas e financeiras, espertas e marotas, resolvem então criar um serviço para beneficiar os consumidores: o cadastro positivo!

Esse cadastro, ao contrário do SERASA/SPC, estaria imune às liminares judiciais, já que ninguém poderia exigir como direito líquido e certo a inclusão do seu nome como "bom pagador" (um conceito um tanto abstrato), muito menos cobrar danos morais pela não inclusão.... Afinal: ninguém é obrigado a fazer ou deixar de fazer algo, salvo por determinação da lei. E a lei não obriga as empresas a cadastrarem positivamente seus consumidores.

Daí, em uma leitura a contrario sensu, o cadastro de bons pagadores seria também um cadastro implícito de maus pagadores ou consumidores de risco... para os quais o tratamento não seria tão agradável. Chato não?